O que é o espectrovisvél?

Com a evolução da Física ao longo dos anos, os cientistas perceberam que a luz possui um comportamento similar ao das ondas eletro magnéticas, a luz é uma oscilação e se propaga no vácuo com uma certa variação no tempo (frequência). Podemos associá-la como um exemplo para o som, sem caraterizar muitos detalhes o som é uma vibração mecânica do ar, onde frequências diferentes caraterizariam sons graves e agudos. Assim como o som, as frequências determinam as cores para a luz, para uma determinada faixa de frequências podemos observar as cores, e essa faixa de cores é chamada de espectro visíveis da luz. 

Os limites do espectro visível variam de pessoa para pessoa, mais ou menos, sendo assim, os olhos dos seres humanos tem uma faixa definida, se limitando entre 350nm a 700nm dos comprimentos de ondas para a luz visível.
Podemos dizer então que para cada cor temos uma determinada frequência e comprimento de onda que a distingue das demais, temos por exemplo: a luz vermelha que é uma luz de menor freqüência e consequentemente menor energia, já o violeta é uma luz de maior freqüência e nos submete a maior energia.
Existe a relação entre comprimento de onda (λ) e freqüência (f), cuja relação é inversamente proporcional, onde o comprimento da onda é dado pela divisão da velocidade da onda (no caso a velocidade da luz (c = 3×108m/s)), pela frequência da onda.
λ = c/f
Abaixo segue uma tabela que ilustra bem cada faixa de frequência e comprimento de onda para as faixas de luz visíveis.


Os estudos da energia da luz podem ser observados em diversos trabalhos da física, desde Newton com os estudos da separação da luz branca utilizando um prisma, as mais sofisticadas técnicas de análises espectro gráfica.
Um exemplo muito próximo de nós que mostra a “força”, ou melhor, a energia das frequências de luz, é o efeito foto elétrico, que está presente nos shoppings ou estabelecimentos, onde a porta abre sozinha quando nos aproximamos.
Um dos precursores nesse estudo foi Heinrich Hertz em meados 1884, e um outro trabalho muito famoso que explicou satisfatoriamente o efeito publico em 1905, intitulado “Um ponto de vista heurístico sobre a produção e transformação da luz”, onde ninguém mais que Einstein propôs uma explicação do efeito foto elétrico e ganhou o prêmio Nobel por isso.
A relação energia (E) e frequência (f), proposta por Einstein, é proporcional e está relacionada por uma constante, a constante de Planck (h), dada pela equação abaixo:
E = hf
Ao observarmos o espectro de radiação por completo as ondas eletro magnéticas tem uma atuação muito presente em nossas vidas, muito mais do que se imagina, a figura abaixo trás as frequências para as ondas e algumas aplicações.

Claramente percebemos que a faixa do espectro visível é apenas uma pequena porção quando comparada ao vasto mundo das ondas eletro magnéticas que nos rodeiam.

Referências
Halliday, David; Resnick, Robert; Walker Jearl; trad. de Biasi, Ronaldo Sérgio. Fundamentos de Física. vol.4. Rio de Janeiro: LTC, 2003.



Presentes na luz do sol, raios UV podem ser nocivos

A radiação emitida pelo sol é composta por ondas eletro magnéticas de diversos comprimentos. Ao conjunto dessas ondas é dado o nome de espectro luminoso. A luz que podemos enxergar, chamada luz visível, corres ponde apenas a uma pequena faixa do espectro e vai do comprimento de onda vermelho até o violeta. 

As ondas abaixo do vermelho são denominadas de raios infra vermelhos e aquelas acima do violeta cor respondem á radiação . Esses tipos de raios não são visíveis ao olho humano.

Radiação ultra violeta e camada de ozônio

A radiação ultra violeta, também conhecida pela sigla UV, pode ser subdividida em três tipos de raios, UVCUVB e UVA, de acordo com o seu comprimento de onda. A camada de ozônio que envolve a Terra consegue absorver grande parte desses raios, impedindo que boa parte deles chegue à superfície terrestre. 

Essa camada protetora vem, no entanto, sendo destruída por produtos fabricados pelo homem e se tornando mais fina em diversas regiões do planeta, originando os famosos buracos na camada de ozônio Uma das regiões mais afetadas é a Antártida, mas os Estados Unidos, a China e o Japão também já estão apresentando sinais do problema.

Perigos dos raios UV

Os raios UV podem causar sérios danos à saúde, como o envelhecimento precoce, o câncer de pele, problemas oculares e até mesmo alterações no sistema imunológico.

Os raios UVB são responsáveis por queimaduras na pele, ou seja, por aquelas manchas vermelhas e ardidas que surgem quando vamos à praia sem protetor solar. Já os raios UVA não provocam essa reação superficial. Porém, são capazes de penetrar em camadas mais profundas. A exposição excessiva a esses raios, ao longo do tempo, danifica a pele e favorece o surgimento de câncer. 

Ao atingir os olhos, essa radiação pode provocar o surgimento da catarata, doença caraterizada por lesões oculares que tornam o cristalino (espécie de lente dos nossos olhos) opaco, levando à perda parcial ou total da visão.

Os cientistas estimam que, para cada 1% de perda da camada de ozônio, podem surgir cerca de 50 mil novos casos de câncer e 100 mil problemas oftalmo lógicos ao redor do mundo.

Protetor solar

Para nos protegermos dos efeitos nocivos dos raios UV devemos tomar alguns cuidados. Um deles é evitar se expor ao sol entre dez da manhã e três da tarde, horário em que o sol é mais forte. Além disso, ao praticar atividades ao ar livre ou ao passar o dia na praia, devemos nos proteger com chapéus, óculos de sol e aplicar o protetor solar.

O protetor solar atua como uma barreira química que absorve os raios UV, impedindo que eles danifiquem a pele. Protetores que formam uma camada opaca sobre o corpo atuam também como uma barreira física, refletindo a luz solar.

O fator de proteção solar (FPS) indica o grau de proteção contra os raios UVB. O número do FPS indica quanto tempo você pode ficar exposto ao sol antes de começar a se queimar. Por exemplo, uma pessoa que costuma ficar vermelha depois de dez minutos de exposição, com um protetor de FPS 8 começará a se queimar após 80 minutos, com FPS 15 após 150 minutos, e assim por diante.

Ao comprar um protetor solar devemos procurar produtos que ofereçam proteção tanto contra os raios UVB como contra os raios UVA, além de escolher um FPS adequado ao nosso tipo de pele.

Benefícios dos raios UV

Embora a exposição excessiva aos raios UV possa ser prejudicial, em pequenas quantidades ela é benéfica. Isso porque esses raios estimulam a produção de vitamina D pelo organismo. Esta vitamina promove a absorção do cálcio, mineral essencial para a boa formação de dentes e ossos.

A radiação ultra violeta também é utilizada em diversas áreas e objetos do nosso cotidiano. As lâmpadas fluorescestes emitem raios UV, que são filtrados por uma camada interna e transformados em luz visível; por não produzir calor, essas lâmpadas também são chamadas de "luz fria". 

A luz negra também emite raios UV e possui diversas aplicações, como leitores óticos, enfeites de festas e lanternas. A indústria química utiliza esses raios em um procedimento de análise química conhecido como espectro fotometria e na marcação de substâncias orgânicas e inorgânicas.

Como se forma um Arco-Iris


Um arco-íris aparece quando a luz branca do sol é interceptada por uma gota d'água da atmosfera. Parte da luz é refratada para dentro da gota, refletida no seu interior e novamente refratada para fora da gota. A luz branca é uma mistura de várias cores. Quando a luz atravessa uma superfície líquida - no caso, a gota da chuva - ou sólida (transparente), a refração faz aparecer o espectro de cores: violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho.
"Quando a luz do sol atravessa um trecho de chuva, ela é refletida e refratada no interior das gotas e devolvida em várias cores ao ambiente", segundo o Departamento de Física da USP. Mas o arco-íris não existe realmente. Ele é uma ilusão de óptica cuja posição aparente depende da posição do observador. Todas as gotas de chuva refratam e refletem a luz do sol da mesma forma, mas somente a luz de algumas delas chega ao olho do observador.
Segundo cientistas, ás vezes é possível que um segundo arco-íris, mais fraco, possa ser visto fora do arco-íris principal. Esse raro fenômeno ocorre quando há dupla reflexão da luz do sol nas gotas de chuva. Devido à reflexão extra, as cores do arco são invertidas quando comparadas com o arco-íris principal.



Enfoque físico com e sem doenças



Eu entendo e vejo que a cada reação emocional tem uma ressonância e um lugar no corpo físico. Geral olhar para a construção pessoal de cada indivíduo da relação entre as reações emocionais e físicos do corpo. Para atingir este objetivo, saúdo o uso de outras terapias, quer alternativa ou alopáticos que podem, se necessário, ajudar a apoiar o corpo no processo de cura. É importante saber a opinião do médico e diagnóstico do estado de saúde do paciente ..

Antes do tratamento físico, como tal, é necessário realizar uma obra percepção para avaliar o estado de saúde do indivíduo em todos os níveis. . Ouvindo queixas que expressam a pessoa tirar uma foto de todos os outros níveis. Vejo claramente o sistema de sistema de crença, a estrutura psicológica (formação da personalidade), o nível de consciência e conhecimento da pessoa no momento. Então eu começo a análise física.

Este é um tratamento gentil, cuidadoso, detalhista e direto para a estrutura óssea de todo o esqueleto. Indiretamente equilibra no corpo, órgãos, fluidos e sistemas de energia. Quando foram feitos ajustes no esqueleto, sistema nervoso re - mais uma vez começa a distribuição pulso normal em todo o corpo, a melhoria da saúde.

Muitas vezes eu não toque nas áreas do corpo afetadas negativamente devido a um medo (em) a pessoa consciente durante o tratamento. Através deste processo de abertura, desdobrando-se aplicada no corpo, a maior parte das queixas acima mencionadas desaparecer.



O corpo todo é tratado, independentemente de onde a dor poderia ser arquivados ou a queixa. Isto significa que todos os corpos com qualquer doença ou queixa de que as pessoas podem ter, são tratados de reestruturação global do balanço, considerando a crença universal do corpo humano e holografia. É uma técnica muito segura e pode ser aplicado a qualquer pessoa, independentemente da idade, sexo, peso ou tipo de doença a pessoa tem. Teoria. Este tratamento físico também pode ser aplicada a animais com problemas de coluna.

Através dos anos, tenho vindo a incorporar novas habilidades, experiência e conhecimento para enriquecer a minha abordagem terapêutica, que eu acho que só porque é uma criação causada pela combinação da minha formação educacional I quiropráticos todos os outros estudos e disciplinas que eu praticados na minha vida.

Do ponto de vista físico, as pessoas a alcançar uma maior consciência de seus próprios corpos, sua própria saúde. . Desenvolveram uma maior sensibilidade para registrar anormalidades ou doenças. Há alterações fisiológicas-emocional. Existe uma melhoria do funcionamento do sistema nervoso, o equilíbrio digestão com ácido e alcalino, etc. O corpo de re-estabelece a sua flexibilidade ao esticar o esqueleto. As configurações permitem que as vértebras a fluir livremente a performance do sistema nervoso através do aumento do corpo no processo de recuperação da saúde.




Daltonismo


Daltonismo

O daltonismo (também chamado de discromatopsia ou discromopsia) é uma perturbação da percepção visual onde se vê várias cores caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, manifestando-se muitas vezes pela dificuldade em distinguir o verde do vermelho. Esta perturbação tem normalmente origem genética, mas pode também resultar de lesão nos órgãos responsáveis pela visão, ou de lesão de origem neurológica.
O distúrbio, que era conhecido desde o século XVIII, recebeu esse nome em homenagem ao químico John Dalton, que foi o primeiro cientista a estudar a anomalia de que ele mesmo era portador. Uma vez que esse problema está geneticamente ligado ao cromossomo X, ocorre com maior freqüência entre os homens, que possuem apenas um cromossomo X, enquanto mulheres possuem dois.
Os portadores do gene anômalo apresentam dificuldade na percepção de determinadascores primárias, como o verde e o vermelho, o que se repercute na percepção das restantes cores do espectro. Esta perturbação é causada por ausência ou menor número de alguns tipos de cones ou por uma perda de função parcial ou total destes, normalmente associada à diminuição de pigmento nos fotorreceptores que deixam de ser capazes de processar diferencialmente a informação luminosa de cor

Mecanismo



Cores primárias no sistema RGB.

As três cores primárias são captadas pelos cones e combinam-se formando uma imagem colorida.
A retina humana possui três tipos de células sensíveis à cor, chamadas cones. Cada um deles é sensível a uma determinada faixa de comprimentos de onda do espectro luminoso, mais precisamente ao picos situados a 419 nm (azul-violeta), 531 nm (verde) e 559 nm (verde-amarelo).
A classificação dos cones em "vermelho", "verde" e "azul" (RGB) é uma simplificação usada por comodidade para tipificar as três frequências alvos, embora não corresponda à sensibilidade real dos fotorreceptores dos cones. Todos os tons existentes derivam da combinação dessas três cores primárias.
As tonalidades visíveis dependem do modo como cada tipo de cone é estimulado. A luz azul, por exemplo, é captada pelos cones de "alta frequência". No caso dos daltônicos, algumas dessas células não estão presentes em número suficiente ou registam uma anomalia no pigmento característico dos fotorreceptores no interior dos cones.

Tipos de daltonismo

Não existem níveis de daltonismo, apenas tipos. Podemos considerar que existem três grupos de discromatopsias: monocromacias, dicromacias e tricromacias anómalas.
Monocromacia ocorre quando há apenas percepção de luminosidade na visão dos animais. São as células bastonetes as responsáveis por esta percepção, que permite variações diferentes da cor cinza. Normalmente, os monocromatas apresentam a chamada "visão em preto e branco".
§                    O monocromata típico é caracterizado pelo monocromatismo de bastonetes, que corresponde a uma discriminação de cores nulas pela falta de cones. Ocorre na população humana com uma incidência de 0,003% nos homens e de 0,002% nas mulheres. Essa característica é encontrada em muitos animais, como aqueles de hábitos noturnos, peixes abissais, cachorros e pinguins.
§                    O monocromata atípico possui um monocromatismo de cones, assim a não discriminação de cores é devido a falta de sinais oponentes por ter apenas um tipo de cone. É muito raro na população humana. É encontrado em alguns animais, como em alguns ratos e no quivi, ave neozelandesa, que enxergam tons no espectro da luz verde.
A dicromacia, que resulta da ausência de um tipo específico de cones, pode apresentar-se sob a forma de:
§                    protanopia, em que há ausência na retina de cones "vermelhos" ou de "comprimento de onda longo", resultando na impossibilidade de discriminar cores no segmento verde-amarelo-vermelho do espectro. O seu ponto neutro encontra-se nos 492 nm. Há igualmente menor sensibilidade à luz na parte do espectro acima do laranja.
§                    deuteranopia, em que há ausência de cones "verdes" ou de comprimento de onda intermédio, resultando, igualmente, na impossibilidade de discriminar cores no segmento verde-amarelo-vermelho do espectro.Trata-se uma das formas de daltonismo mais raras(cerca de 1% da população masculina), e corresponde àquela que afectou John Dalton (o diagnóstico foi confirmado em 1995, através do exame do Ácido desoxirribonucleico do seu globo ocular). O seu ponto neutro encontra-se nos 492 nm.
§                    tritanopia, em que há ausência de cones "azuis" ou de comprimento de onda curta, resultando na impossibilidade de ver cores na faixa azul-amarelo.
A tricromacia anómala resulta de uma mutação no pigmento dos fotorreceptores dos cones retinianos, e manifesta-se em três anomalias distintas:
§                    protanomalia, presença de uma mutação do pigmento sensível às frequências mais longas ("cones vermelhos"). Resulta numa menor sensibilidade ao vermelho e num escurecimento das cores perto das frequências mais longas (que pode levar à confusão entre vermelho e preto). Atinge cerca de 1% da população masculina.
§                    deuteranomalia, presença de uma mutação do pigmento sensível às frequências intermédias ("cones verdes")). Resulta numa maior dificuldade em discriminar o verde. É responsável por cerca de metade dos casos de daltonismo.
§                    tritanomalia, presença de uma mutação do pigmento sensível às frequências curtas ("cones azuis"). Forma mais rara, que impossibilita a discriminação de cores na faixa do azul-amarelo. O gene afectado situa-se no cromossoma 7 ao contrário das outras tricromacias anómalas, em que a mutação genética atinge o cromossoma X.
Um tipo raro de daltonismo é aquele em que há uma "cegueira" completa para as cores: o mundo é visto a preto e branco e em tons de cinza. Nesse caso, estamos perante aquilo a que se dá o nome de visão acromática.

Genética

A mutação genética que provoca o daltonismo sobreviveu pela vantagem dada aos daltônicos ao longo da história evolutiva. Essa vantagem advém, sobretudo, do fato de os portadores desses genes possuírem uma melhor capacidade de visão noturna, bem como maior capacidade de reconhecerem elementos semiocultos, como animais ou pessoas disfarçadas pela sua camuflagem.
Como o daltonismo é provocado por genes recessivos localizados no cromossomo X (sem alelos no Y), o problema ocorre muito mais frequentemente nos homens que nas mulheres. Estima-se que 8% da população masculina seja portadora do distúrbio, embora apenas 1 % das mulheres sejam atingidas.
Genótipo
Fenótipo
Detalhes
X_D|X_D
Mulher com visão normal
Homozigótica não portadora do gene anômalo (DD, normal)
X_D|X_d
Mulher com visão normal
Heterozigótica portadora do gene anômalo (Dd, normal)
X_d|X_d
Mulher daltónica
Homozigótica recessiva (dd, daltónica)
X_D|Y
Homem com visão normal
Homozigótico dominante (D, normal)
X_d|Y
Homem daltónico
Homozigótico recessivo (d, daltónico)
No caso de um indivíduo do sexo masculino, como não aparece o alelo D, bastará um simples gene recessivo para que ele manifeste daltonismo, o que não acontece com o sexo feminino pois, para manifestar a doença, uma mulher necessita dos dois genes recessivos dd.
§                    Se a mãe não for daltónica nem portadora (DD) e o pai possuir visão normal (D), nenhum dos descendentes será daltónico nem portador.
§                    Se a mãe possuir visão normal (DD) e o pai for daltónico (d), nenhum dos descendentes será daltônico, porém as filhas serão portadoras do gene (Dd).
§                    Se a mãe for portadora do gene (Dd) e o pai possuir visão normal (D), há a probabilidade de 50% dos filhos serem daltónicos e 50% das filhas serem portadoras do gene.
§                    Se a mãe for portadora do gene (Dd) e o pai for daltónico (d), 50% dos filhos e das filhas serão daltónicos.
§                    Se a mãe for daltónica (dd) e o pai possuir visão normal (D), todos os filhos serão daltónicos (d) e todas as filhas serão portadoras (Dd).
§                    Se a mãe for daltônica (dd) e o pai também (d) 100% dos filhos e filhas também serão daltônicos.

Diagnóstico



Figura do teste de Ishihara, método utilizado para diagnosticar o daltonismo. Pessoas portadoras de alguns tipos de daltonismo não verão o número 8.
Existem três métodos para se diagnosticar a presença do daltonismo e determinar em que grau ele está afetando a percepção das cores de uma pessoa:
§                    anomaloscópio de Nagel - consiste em um aparelho onde o indivíduo que vai ser examinado tem seu campo de visão dividido em duas partes. Uma delas é iluminada por uma luz monocromática amarela, enquanto a outra é iluminada por uma diversas luzes monocromáticas verdes e vermelhas. O examinado deve tentar igualar os dois campos, alterando a razão entre a intensidade das luzes vermelha e verde, e modificando a intensidade da luz amarela;
§                    lãs de Holmgreen - consiste na avaliação da capacidade de separar determinados fios de lã em diversas cores;
§                    teste de cores de Ishihara - consiste na exibição de uma série de cartões pontilhados em várias tonalidades diferentes. Esse é o método mais frequentemente utilizado para se diagnosticar a presença do daltonismo, sobretudo nas deficiências envolvendo a percepção das cores vermelho e verde. Uma figura (normalmente uma letra ou algarismo) é desenhada em um cartão contendo um grande número de pontos com tonalidades que variam ligeiramente entre si, de modo que possa ser perfeitamente identificada por uma pessoa com visão normal. Porém um daltônico terá dificuldades em visualizá-la.
Como o teste de Ishihara não pode ser utilizado por crianças ainda não alfabetizadas, desenvolveu-se um método secundário onde os cartões, em vez de números e letras, contêm desenhos de figuras geométricas, como quadrados, círculos e triângulos, que podem facilmente ser identificados por crianças em idade pré-escolar.

Tratamento

Atualmente não existe nenhum tipo de tratamento conhecido para esse distúrbio. Há porém, uma empresa americana fabricando lentes que permitiriam a distinção de cores pelos daltônicos. Elas seriam seletivas quanto à passagem de luz, bloqueando o necessário para corrigir defeitos da visão. Os tais óculos custam cerca de US$ 700. Mas alguns estudiosos ainda encaram a iniciativa com reservas alegando que não há estudos científicos que reconhecidamente indiquem o método.
Porém, um daltônico pode viver de modo perfeitamente normal, desde que tenha conhecimento das limitações de sua visão. O portador do problema pode, por exemplo, observar a posição das cores de um semáforo, de modo a saber qual a cor indicada pela lâmpada. Como na idade escolar surgem as primeiras dificuldades com cores, sobretudo em desenhos e mapas, os pais e professores devem estar atentos ao problema, evitando constranger e traumatizar a criança. Pode ser frustrante para uma criança ter a certeza de que está vendo algo em determinada cor, enquanto todos os colegas e a professora afirmam que ela está errada.
Em 2009 pesquisadores da Universidade de Washington e da Universidade da Flórida conseguiram restabelecer o processo de visão de macacos da espécie Saimiri sciureus através de tratamento genético.

Adaptações

Para um daltônico, navegar em websites coloridos da Internet pode ser uma experiência não muito agradável. Alguns textos podem estar ilegíveis, ou mesmo a leitura dos gráficos pode ser impossibilitada devido o esquema de cores utilizado. Para possibilitar a leitura destes textos e gráficos foi desenvolvido por Daniel Ruoso, um desenvolvedor daltônico, o libcolorblind que é um software que faz transformações nas cores no sentido de permitir que cores dúbias sejam colocadas em posições diferentes do espectro de cor, de forma a tornarem-se diferenciáveis por um daltônico. O programa de acessibilidade do Gnoma, gnome-mag, tem suporte a esse software e fornece uma maneira intuitiva de ativar e desativar os filtros.
Algumas cidades já possuem semáforos adaptados para os portadores de daltonismo (quer condutores/quer pedestres), que apresentam uma faixa branca ao lado da luz amarela, possibilitando ao daltônico distinguir qual a cor do sinal aceso pela posição da luz (acima ou abaixo da faixa).
Lápis de cores podem ter o nome de cada cor gravada em seu corpo de modo a facilitar sua identificação.

Direito dos portadores de daltonismo

A justiça brasileira reconheceu que os portadores de daltonismo são sujeitos dos direitos que a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra Pessoas Portadoras de Deficiência estabelece e que cursos de educação complementar públicos ou privados devem promover adaptações em materiais didáticos para possibilitar o acesso dos daltônicos a informação.
  1.  G1Cientistas curam daltonismo em macacos com terapia genética 
  2.  Acordão da 4º Turma Recursal do Tribunal de Justiça da Bahia - Direito dos Daltônicos à Educação .
  3.  Publicação no Diário Oficial do TJBA

Os defeitos visuais e suas correções



Miopia, hipermetropia, astigmatismo, presbiopia...esses termos são familiares, mas o que realmente
significam? Em seguida, algumas definições simples para entendê-los melhor.
As três ametropias (defeitos visuais) são a miopia, hipermetropia e o astigmatismo.
A presbiopia (ou vista cansada) é uma alteração natural da visão de perto e que se manifesta em todas as
pessoas a partir dos 40 anos.

A Miopia

O míope vê mal de longe, mas enxerga bem de perto. O olho míope é "demasiado longo" ou “demasiado
forte”. A imagem se forma à frente da retina, e o cérebro recebe a imagem borrada.


Os sinais da miopia

A dificuldade para ver ao longe é a queixa mais freqüente. Você franze os olhos para ver com nitidez de
longe? O seu filho, ainda criança, escreve com o nariz colado no caderno? Não enxerga as placas ao longe
quando dirige? Podem ser sinais de miopia.

Correção

A miopia é corrigida com uma lente côncava (negativa), que recoloca a imagem sobre a retina e restitui
uma boa visão até o infinito.


Quanto maior a miopia, maior será a espessura nas bordas das lentes e maior será o peso. Mas hoje, graças
à alta tecnologia e aos materiais modernos, é possível oferecer lentes mais leves e finas, mesmo nestes
casos


Sintomas da miopia




Um dos sintomas que podemos considerar como um dos primeiros de um olho míope é a má visão ao longe, estando a visão ao perto salvaguardada.
No entanto, é evidente que se uma pessoa é míope de muitas dioptria (ou graus), para ver bem de perto, teria que aproximar-se muito, o que é um fator muito cansativo e incômodo.
O sintoma que mais é relatado e que com frequência anuncia o aparecimento de miopia é a visão turva dos objetos distantes.
É frequente que nos primeiros estágios do problema, o indivíduo não se dê conta da perda de visão. Por este motivo, há que comprovar-se, junto da visão turva, existe o pestanejar constante, dores de cabeça ou tensão ocular.
Visão normal de uma pessoa sem miopia

Uma visão de uma pessoa com miopia